Uma reunião entre técnicos e dirigentes de clubes brasileiros e argentinos deu mais um passo para a criação de uma “Libertadores da América” masculina de vôlei.
A informação foi divulgada inicialmente pelo site argentino Voley Plus.
A ideia de criar uma Liga Sul-Americana serve para renovar o atual Campeonato Sul-Americano, disputado anualmente e com uma vaga ao vencedor para o Mundial de Clubes. Nos moldes atuais, o torneio continental tem sede único e é disputado em quatro dias. A intenção é fazer um calendário maior, ainda distante do que a Europa conhece como Liga dos Campeões.
Entre os clubes brasileiros estiveram presentes Sada/Cruzeiro, Sesi, Funvic/Taubaté e Sesc, os quatro primeiros colocados da última Superliga. Pelo lado argentino, Bolívar, Libertad, Ciudad Voley e UNTreF. Os técnicos Marcelo Mendez, Daniel Castellani e Rubinho estiveram no encontro.
Segundo o Voley Plus, ter oito participantes, divididos em dois grupos, com quatro avançando para as semifinais, seria o modelo inicial da Liga Sul-Americana.
Não gosto de comparar com a Europa pois a Liga dos Campeões tem dezenas de países participantes e um punhado de times fortes. É um outro planeta, bem distante deste com apenas dois países.
É saudável para o vôlei sul-americano reforçar uma competição entre os principais clubes, algo que a Libertadores tenta fazer no futebol. Chance de exposição para patrocinadores, possibilidade de transmissão de mais jogos pela internet ou pela TV, intercâmbio, aumento de uma rivalidade histórica. É preciso, porém, adequar a um calendário já extenuante para os atletas, principalmente aos que se dividem por clubes e seleções.
Fonte: blogs.lance.com.br