Os advogados do empresário Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, solicitaram nesta sexta-feira (13) ao desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), a retirada da investigação da 69ª fase da Lava Jato da vara federal de Curitiba e anulação da decisão judicial que a decretou.
Na última terça-feira (10), a Polícia Federal deflagrou a ação, que teve como um de seus alvos Fábio Luís, conhecido como Lulinha.
A suspeita é de que empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas por ele e outros investigados, receberam repasses do grupo Oi/Telemar, que teria sido beneficiado, em troca, pelo governo petista.
No pedido, a defesa do filho de Lula alega que o caso já foi investimento criminalmente em São Paulo por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de acordo com a Folha. O inquérito citado foi arquivado por falta de provas.
O argumento dos advogados é que qualquer nova investigação sobre o mesmo assunto deve ser realizada no mesmo estado.
Para a defesa, “nada há na 69ª fase da Operação Lava Jato que aponte algum mínimo resquício de fraude ou desvio na Petrobras”.
“A competência da 13ª Vara Federal de Curitiba está restrita a ilícitos envolvendo a Petrobras, ao passo que a 69ª Fase da Lava Jato, à toda evidência, investiga supostos ilícitos envolvendo o setor de telecomunicações, sem nenhuma relação com óleo e gás”, afirma trecho do pedido.
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