Não é fácil para nenhum time iniciar a temporada ciente da perda de uma dupla do quilate de Fabi e Gabi. Para o Sesc, o melhor remédio para tal cenário é a manutenção do restante da espinha dorsal.
E será assim a versão 2018/2019 do projeto mais vencedor do vôlei feminino do país.
Bernardinho optou por alterar muito pouco o elenco para a próxima temporada. Para o lugar de Fabi, que deixou as quadras após o vice-campeonato da Superliga, a aposta é fixar Gabiru como líbero. Escrevi sobre a mudança dias atrás, um movimento até certo óbvio para o futuro de Gabiru, já utilizada na função na Seleção Brasileira desde o ano passado. Agora, para repor Gabi, o Sesc buscará uma jogadora estrangeira.
É praticamente um outro movimento natural, forçado pelo cenário do mercado nacional. Não existem opções do mesmo peso de Gabi à disposição. A principal delas, Natália, já foi anunciada pelo Camponesa/Minas. Outras jogadoras presentes nas últimas convocações da Seleção também já definiram o futuro: Amanda trocará o Dentil/Praia Clube pelo Hinode/Barueri e Rosamaria chegará ao time de Uberlândia após deixar o Minas.
A estrangeira chegará para dividir a posição com a também selecionável Drussyla, a dominicana Peña, além de Kasiely, todas com contrato renovado.
A manutenção da base inclui ainda a levantadora Roberta, a oposto Monique, as centrais Juciely e Mayhara, todas elas titulares em grande parte da temporada 2017/2018.
A elas o Sesc confirmará em algumas semanas a contratação da central Bia, ex-Vôlei Nestlé. Atualmente ela está entre as melhores do Brasil na posição e certamente chegará ao Rio de Janeiro para ser protagonista.
Fonte: blogs.lance.com.br